sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Follow-up

Vou escrever esse post pegando uma carona no post da Vivi (pra variar =P) da Aretha Franklin, e tbm aproveitando que os colaboradores do Blog assistiram todos ao show do Paul, e devem estar numa vibe/fase beatles. (menos a Jak e Vivi, que vão morrer na fase Beatles =P).

"Across the Universe" é um filme dirigido por Julie Taymor e que bebeu na fonte dos Beatles para criar uma história que se passa nos turbulentos anos 60. Em cada cena principal, há uma música deles que se encaixa perfeitamente, em novos arranjos, a maioria cantadas pelos próprios atores, com algumas participações especiais. O que é tão especial nesse filme, a meu ver, foi essa junção tão perfeita de música, letra e roteiro, coroada por talvez algumas das músicas mais cantadas de todos os tempos da música recente.

Além disso, existem diversas referências interessantes aos músicos dos anos 60...por exemplo, o personagem principal se chama "Jude", nasceu na Inglaterra e não conhecia seu pai, depois foi morar nos EUA...não sei se é igual à história do John Lennon mas sei que é algo assim...e à outros tbm como Jimi Hendrix e Janis Joplin.

Enfim, vale muito a pena ver...aqui vai uma amostra grátis, uma cena do filme que é triste, mas muito bonita. Assim eu volto pra fechar esse post, reconectando com o post da Vivi através da figura da Aretha Franklin, que foi um ícone das mulheres dos anos 60, representando toda uma geração de mudanças e lutas, cantando música soul...que até onde eu sei, tem bastante a ver com a música Gospel, certamente a inspiração desta versão de Let it Be do filme.

abreijos

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Caminhamos tanto... e viemos pra onde?

por Vivi
Esse meu post nem é lá tão musical.

Mas de certa maneira eu precisava citar aqui mais que uma artista, uma... Aretha Franklin.

Uma mulher negra que, nos idos de 67 faz uma versão arrebatadora e não se deixa abalar: exige RESPEITO sim, com letras garrafais.

Hoje isso pode parecer banal, mas fez parte de uma grande revolução sexual. E interracial. Enquanto Ike esmurrava Tina, Aretha estava lá peitando quem quer fosse, gritando bonito.


O paradoxo é que ela enfrentou o mundo com sua música e seu blackpower feminista, mas tinha medo de avião.

Devo confessar que, quando me sinto meio cabisbaixa, é a esta música que eu recorro. Santa terapia.



Nós garotas devemos muito a ela, uma verdadeira Diva. Não me venha falar de silicones ambulantes, bonecas infláveis tristes e oxigenadas enfiadas a vácuo em calças brancas. Falo de conteúdo, respeito. De ser mulher de verdade.

Sim, o mundo precisa de mais Arethas e menos Geyses.