quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O Rei Leão é mais indie que vc....u.u

Oi gente!
Milhões de posts na cabeça, mas tô passando rapidinho aqui hoje pra colocar um deles:
Vampire Weekend, uma banda que mistura elementos de reggae, ska, música africana com um toque indie. Teve gente com a ousadia de dizer que eles eram 'afro-indie'. Ok...'O.o
Parece que em outras músicas eles misturam mais elementos punk ou ska, mas as duas que tô postando hoje pegam bem esse lado 'rei leão'. Na real, nem curti muito outros soms deles, mas acho que essas duas músicas que tô postando são bem legais... dá aquela alegrada no dia, de uma forma inocente e espontânea, quase infantil, mas ainda assim, alternativo. Por isso digo, o Rei Leão pode ser indie, até mais do que você....u.u....heauheauehau

http://www.youtube.com/watch?v=f5ksJ7TN2xA

http://www.youtube.com/watch?v=bkUQ-OBazbc

(Não coloquei o vídeo oficial da 1a música pq achei mto tosco ;-P)
Jak, aprendi a postar vídeo, ó!!! =)
Abraço e beijo, cada um pega o seu ^^

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Músicas com vídeos legais

Gente, como o Júlio sugeriu, lá vai a minha contribuição.
É um dos vídeos mais bacanas e "tendência" dos últimos meses, rs
É só as psicodélicas tesourinhas poderiam mandar esse, com uma estética tão 80's - mas dessa vez numa pegada menos inocente.




Tema: Músicas com Vídeos legais

E aí pessoas? Tudo certo?
Vim aqui propor um tema pra vcs, o de músicas com vídeos legais...
Lanço o 1o vídeo aqui, o mesmo que postei no facebook recentemente: de uma banda até então desconhecida pra mim, chamada Breakbot...a música é "Baby I'm yours."
Eu achei o som incrível, bem inspirado nos anos 70, e o vídeo é uma montagem de mais de 2000 telas de aquarela feitas à mão. Ficou bem viajante e legal, e combina perfeitamente com a música. enjoy ;-)

http://www.youtube.com/watch?v=6okxuiiHx2w&feature=share



quarta-feira, 6 de abril de 2011

Shuffling into oblivion

Olás,

O post do Chico foi meio que uma despedida. Eu não pensei em despedida quando o escrevi, mas vou fingir que foi. A partir de hoje deixo de ser colaboradora do weShuffle.

Vocês são muitíssimo bem-vindos para fazer uma mix-tape (rs) ou mix-dvd, ou mix-mp3... e entregar pra mim, para que eu possa conhecer melhor seus gostos musicais e quem sabe descobrir que gosto também.

A desintoxicação requer afastamento total do objeto do vício, e tenho que aproveitar que estou com força para isso.

Abraços!
Carol

sábado, 2 de abril de 2011

Os unânimes olhos azuis

Me deu vontade de falar do óbvio. Chico Buarque.

Muita gente o idolatra como o maior compositor nacional, e muita gente não curte, argumentando que como cantor ele não se sustenta. Eu acho que a voz não é o melhor atributo do Chico Buarque, como ele próprio diz, mas suas composições... O ritmo e as letras sempre me inspiram e fazem com que eu me perca em pensamentos e sentimentos.

É incrível como suas músicas conseguem criar narrativas. Geni e o Zepelim, por exemplo, é uma fantasia sobre a inocência e a bondade, com um monte de arquétipos que nos fazem identificar imediatamente a natureza da história. Acho o máximo como a composição acompanha a letra e como o conjunto me faz imaginar as cenas. Aí vai um videozinho que achei no youtube, em que o autor conseguiu enfiar até o M. Bison (ou Vega) do Street Fighter XD Haja criatividade. Mas como Geni e o Zepelim tem um toque de humor e sarcasmo misturado à poesia, acho perfeitamente aceitável a associação de imagens arquetípicas.



Beatriz é uma música que acho maravilhosa, cheia de significado! Faz pensar na relação do admirador/fã com o artista, da imagem que é criada sobre ele e de como o artista em si vira uma fonte de inspiração. Aqui vai o link pra música, que é de autoria de Chico Buarque e Edu Lobo, cantada por Ana Carolina. Acho que ficou lindo o toque pessoal dela no arranjo e a sua capacidade de passar do grave ao agudo me impressiona.

Algumas outras músicas do Chico que estão no topo da minha lista "MPB":
- A Ostra e o Vento - eu me imagino na beira da praia, no fim da tarde... Até o ritmo da música acompanha a maré, uma delícia. A voz do Chico não está das mais inspiradoras, mas a voz é o de menos...
- Carolina Além do óbvio (o nome da música) eu me identifiquei com a letra. A música tem me acompanhado recentemente... Nas minhas viagens em busca de mim mesma. O link é para a regravação de Caetano, que curto pelo estilo meio "Bossa Nova", mais limpo. O engraçado é que o próprio Caetano alfinetou a letra em sua época tropicalista. A letra é mais forte que a composição nessa música: "Eu bem que mostrei a ela... O tempo passou na janela e só Carolina não viu"
- O Malandro Passa todo o espírito de um personagem muito brasileiro... Ritmo com uma caixa de fósforo! Queria mais autores/compositores como esse pra traduzir as coisas brasileiras em arte.
- Apesar de Você e Construção são as letras mais políticas e ácidas, mas que também traduzem um pouco da história e da vida brasileira. São letras incrivelmente inteligentes... Especialmente Construção, uma obra de arte e engenhosidade, com a construção e desconstrução da letra junto com a história narrada e o sentimento de desabamento, confusão e morte que ela passa.

Eu cresci ouvindo Chico, Caetano e Gil... Engraçado é que eu sempre enxerguei a MPB brasileira bastante deslocada em direção ao nordeste do país. Claro, o nordeste é o que temos de mais próximo de uma cultura centenária, já que foi lá que esse Brasilzão começou a ser o que é hoje. Há um tempo atrás eu achava que Chico Buarque tinha nascido no nordeste... Mas Chico, veja só, nasceu no Rio de Janeiro, e viveu em São Paulo. Quando atentei para esse fato, comecei a lembrar de outros nomes importantes da nossa cultura que vieram do sudeste: Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Drummond, Mário de Andrade, Machado de Assis!

Embora ouça menos MPB hoje em dia, me sinto muito feliz que meu pai tenha me passado esse conhecimento.

Aqui tem uma resenha legal sobre a vida e a obra do Chico, se tiverem vontade de ler mais: http://www.mpbbrasil.com/content.asp?cc=1&id=20317&titulo=Chico%20Buarque

quinta-feira, 3 de março de 2011

Mais um follow up...

Hello, Shufflers !!!!

Tudo bom ? Espero que sim.

Pôxa Vivi, tenho duas coisas para comentar sobre seu post e vi que elas poderia dar um outro post. Aí vão:

1- Você, Vivi, está se tornando a rainha inspiradora dos follow-ups... hehehehehe... ^_^

2- Você me deixou quase sem palavras... Foi muito difícil achar algo para acrescentar nesse seu texto tão espontâneo e bem escrito... Mas não é que surgiu uma coisa... E não só isso, ainda me gerou a idéia de transformar um comentário num follow-up...

Assim sendo, contarei uma pequena historinha:

Existe um jogo de futebol para PC que eu gosto muito e jogo frequentemente, o Pro Evolution Soccer 2011 (PES '11).

Nos intervalos entre cada partida, você é levado a um tela com diversas opções e na qual sempre fica tocando ao fundo uma das músicas da playlist criada para o jogo.

Agora imaginem qual a minha surpresa e minha alegria ao assistir ao "500 dias com ela" e perceber que uma das minhas músicas prediletas no jogo também faz parte da trilha sonora do filme, agregando à minha com ela um profundo sentido, do qual eu sentia uma falta desercebida até então...

Enfim, animalíssimo !!!! ^_^d

Aí vai a música, versão videoclipe com cenas do filme e versão "sing along". ^_~





Bom, por ora é isso.

Beijo para as moças, abraço, tudo de bom e felicidades a toods e todas.

De seu amigo, saudoso,

Renato F.C..

terça-feira, 1 de março de 2011

Tantos dias. E tantas músicas



Existem filmes que nos fazem viajar para seu universo. E quando ainda rola uma trilha sonora daquelas, eu alucino.

Andei vendo 500 Dias com Ela (500 Summer Days) e não consigo mais tirá-lo da cabeça. Tudo é tão harmônico, delicado, que faz qualquer vertebrado voar.

As escolhas musicais são suaves, que de certa forma traduzem o íntimo do personagem principal - alegrias, decepções e esperanças - e não necessariamente o que se passa.

Sobre as faixas:
Tem a sequência da abertura da infância dos protagonistas Tom e Summer, com Regina Spektor declamando a letra de Us e um pianinho delicado pincelado, vintage até.

A cena do elevador, que usa o som dos Smiths como assunto principal - There Is A Light That Never Goes Out - é muito bacana por ser totalmente casual.

E tem também Black Lips, que vem com uma puxada 50's com Bad Kids.

Agora a cena que mais gosto: é a explosão de felicidade em que o garoto, numa alegria sem fim própria dos "dias seguintes", sai pra trabalhar. A banda é Hall & Oates e o som é You make my dreams come true, bem 80's, faz o filme lembrar um musical - na verdade todo mundo meio criativo já sentiu algo parecido.

A vibe é das boas nessa trilha: Feist, Simon & Garfunkel, Carla Bruni, Wolfmother (pra mim uma banda desconhecida até então mas que adorei) e uma versão de uma canção do Pixies: Here Comes your Man.

A cereja do bolo é que a protagonista - é vivida Por Zooey Deschanel - também é cantora e tem uma banda, a She & Him, que canta algumas também.



O filme e sua trilha, que tempera os 500 dias de tantas emoções intensas de um homem apaixonado, são mais que recomendadérrimos.