sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Os 40 anos daquela travessia

Olá pessoal, aqui é a Vivi.

Nesta quinta feira, um luxo radioso de sensações tomou conta do Café Piu-Piu: A ZoomBeatles fez um tributo a Abbey Road, um disco da minha banda predileta que particulamente demorei uns anos pra entende-lo de maneira honesta. E olha como os caboclos eram modernos: ele foi lançado há exatos 40 anos - em 25 de Setembro de 1969.

Abbey é cheio de sutilezas, com muitas músicas contendo variações dentro de uma mesma canção. Meu amigo Luiz é absolutamente louco por ele e eu não entendia exatamente o por quê.

Para nós, crianças de um anos 80 new wave, não é um disco de fácil digestão, como os da fase terninho, aonde são fofinhos e as letras tão inocentes (vide With the Beatles ou A Hard Day's Night). Mas é uma obra linda, maravilhosa de tão profunda... apaixonante, evoluída.

Entre mortos e feridos - nesta época, entre Yokos e desencontros - temos um resultado espetacular.

Se quiserrem entender um pouco mais, sugiro para começar algumas músicas, das mais famosas: Something e Here comes the sun do George Harrison, Oh Darling! do Macca e Come Together do Lennon.

Gosto muito mesmo de 2 medleys no final (o que chamaríamos de Lado B) que são lindos. Recomendo inclusive o que fecha o jogo "Rock Band": Golden Slumbers/Carry that Weight/The End. Abaixo, um videozinho desse medlley, nesse show de quinta (ouçam a galera cantando junto):



And in the end / The love you take / Is equal to / The love you make.

Ah sim... e eles ainda inventaram o conceito de bônus track: Her Majesty.

Tenham um final de semana cheio de boas vibrações... como esse álbum!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

White Lies

Olá pessoal,
vou postar aqui uma banda relativamente "nova"...ela surgiu em 2007.
Os caras têm só um CD, até onde sei, e digo que eu ouço ele inteiro; o que costuma ser bastante raro rsrs...
Imagina uma banda que mistura indie rock com o melhor de U2, numa pegada anos 80 e um toque de Joy Division. Ta aí o White Lies!
Bem, não sou um profundo conhecedor de "indie rock", mas sei que ele começou a se tornar mais conhecida faz talvez uns 10 anos, não? Sei lá, pelo menos as 1as bandas que eu ouvi que eram chamadas de 'indie' eram The Strokes, Placebo e White Stripes, e começaram a ser mais conhecidas por volta do final da década de 90. Talvez não, mas enfim, são bandas que tocam rock 'alternativo', ou seja, que alcançam sucesso sem trabalhar com as grandes gravadoras. Sei lá se isso ainda funciona assim, uma vez que o próprio "indie" também virou mainstream :D, mas não vou enveredar no eterno debate "eu sou mais indie que você" XD
O fato é que esse termo hoje em dia designa um tipo de rock que não é clássico, nem metal, nem hard, e é influenciado tanto por elementos eletrônicos e sonoridades caraterísticas de outros estilos (daí surgem 'subtipos' do indie, como New Rave e o Dance-Punk, que flertam bastante com o eletrônico e o Punk, etc.)
Bem, dado que existem várias vertentes de indie rock, nada estranho seria se algumas delas se inspirassem em sonoridades também dos anos 80. E como todos já perceberam (inclusive através de posts aqui no blog XDD) vivemos já faz um bom tempo (uns 5 anos, talvez) um revival musical dessa época, e acredito que o White Lies se encaixa bem aqui (Junto com o Post-punk revival, mas mais alegre do que eles XD).
Então conecto esse post com os anteriores, de pegada anos 80, mas lanço a pergunta: pra vcs, musicalmente, o que lembra a palavra "fusão"? Eu ficaria doido tentando responder isso, talvez pq isso seja uma das coisas que eu mais aprecio em música.
A 1a faixa se chama "Death", e tem várias outras com letras relacionadas à morte, mas o som deles não é depressivo...pelo menos as 3 primeiras músicas pra mim são exatamente o oposto, é o tipo de som que me deixa em alto astral.
Então eu ouço sem me ligar muito nas letras, por enquanto...pq o som é fantástico. E fazia tempo que uma coisa "nova" não me empolgava tanto, mas só esse ano já descobri o Faun, com o post da Carol aqui mesmo, e agora o White Lies...esse ano tá rendendo musicalmente, tbm por outros fatores de minha vida pessoal =D
Abraços!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Não se esqueça de mim...

(por Vivi)

Ah, eu também quero dar a minha contribuição 80's... COMO esse assunto aqui no weShuffle e eu ainda não falei nada?

Hoje vou me dedicar à uma música que é trilha do "Clube dos 5",um dos filmes mais venerados do diretor John Hughes ( um mestre que fazia comédia adolescente sem ser idiota - Aliás, conhecem "Curtindo a Vida Adoidado?" Então, no quarto do Ferris Bueller inclusive, tem uma bandeira da banda que vou citar).

Então, aqui vamos de Simple Minds, uma banda que tinha uma pegadinha meio U2 no começo. Eu gosto muito de usar a expressão "Alive and kicking", mas a faixa em questão é "Don't you forget about me", meus camaradas.
A cara de bebê chorão do vocalista e o estilo duvidoso das roupas do clipe 20 números maior do que o defunto, não atrapalham em nada o luxo radioso de sensações que a música provoca.
A batida marcada da bateria, a voz que fala com o ouvinte, o tecladinho dando aquele ar de raio laser... (ok, isso é coisa minha).
E o refrão é bacanudo... o tal do "Eu digo lá.... lá lá laá, lá..."- Quem nunca gritou loucamente? É de voar de alegria. É quase um hino épico para a minha geração.

No vídeo, rápidas cenas do filme são mostradas num televisor - Aliás, o roteiro tem a ver com escola, transgressão, conhecer as diversas personalidades por detrás da jaqueta de bad boy e blá blá blá. Mas é bonito e inteligente - a minha prima é viciada. O Elenco... bem, Emilio Estevez lá (bã), a Garota de Rosa Shocking também (a ruivinha Molly Ringwald, musa do diretor) e o moleque de "Férias Frustadas" que deu até certo no cinema - o Michael Hall.

Nota imprevisível da Vivi:
Apesar da cintura alta e do cabelo com escova selvagem, o vocalista Jim Kerr, conquistou o coração de Chrissie Hynde, a franjuda líder do Pretenders. Eles foram casados nesse período, quando ela também emplacou trocentos sucessos. Cabelereiros equivocados deram sorte ao casal, viu?

Mas agora: Música, maestro!

domingo, 16 de agosto de 2009

Timeless good times

Olás,
Me juntando à onda da saudade!!hehehe
Bom, sempre fui fã da música dos anos 80, e sempre achei ela muito incompreendida. Acho que ela tira um pouco do peso político/ideológico e da complexidade da música dos anos 70 e caminha um pouco mais perto dos sentimentos cotidianos da gente, coisas singelas, por vezes até banais, mas que são belas por isso mesmo, dentro de sua despretensão. Claro que curto tbm coisas dos anos 70 etc., mas os 80s tem um lugarzinho especial dentro do meu coração musical.
A música que vou postar é "The Promise", de uma banda com o nome (estúpido, eu acho XD) de "When in Rome".



Enfim, sempre gostei muito de 80s, tanto que o que me traiu no gótico foi tbm uma pegada oitentista. Anos depois de voltar a ver a luz do dia rs, viria a conhecer um pessoal amigo da minha irmã, e eles eram os organizadores e frequentadores de uma tal "festa playmobil", que vim a descobrir ser uma balada cujo tema era "o melhor e pior dos anos 80".

Comecei a frequentar algumas dessas festas, (algumas delas rolando aqui em casa tbm XD) e acabei fazendo muita amizade com esse povo. E é uma turma grande, com muita gente da minha família que acabou se juntando tbm, e nas baladas e festas sempre rolava um clima mto legal, alto astral, uma vibe mto boa. Então, essas festas passaram a ser aquele lugar onde vc conhece e gosta de muitas pessoas e tbm sabe que elas gostam de vc, onde vc se sente bem-vindo, acolhido, feliz, e sabe que todo mundo está feliz. E como eu já curtia anos 80 por uma série de razões, como as citadas acima, agora passava a gostar mais intensamente ainda. Essas músicas passaram a me remeter à um sentimento que não sei explicar...uma mistura de uma alegria pura e plena...com uma amizade aconchegante...e aquela sensação de que tudo está indo bem...

Bom, mais recentemente a minha irmã foi-se para a Nova Zelândia com o namorado e eles estão morando lá, e eu também associei essa música com a saudade que sinto deles.Há outras dos anos 80 que me passam sensações semelhantes, mas acho que essa é a campeã.
Ok, chega de momento meloso XD
Abreijos, cada um pega o seu.
Jay.

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If you need a friend,
don't look to a stranger.
You know in the end,
I'll always be there.

And when you're in doubt,
and when you're in danger,
Take a look all around,
and I'll be there.

I'm sorry, but I'm just thinking of the right words to say. (I promise you)
I know they don't sound the way I planned them to be. (I promise you)
But if you wait around a while, I'll make you fall for me,
I promise, I promise you I will.

When your day is through,
and so is your temper...
You know what to do,
I'm gonna always be there.

Sometimes if I shout...
it's not what's intended.
These words just come out,
with no gripe to bear.

I'm sorry, but I'm just thinking of the right words to say. (I promise)
I know they don't sound the way I planned them to be. (I promise)
But if you wait around a while, I'll make you fall for me,
I promise, I promise you...

I'm sorry, but I'm just thinking of the right words to say. (I promise)
I know they don't sound the way I planned them to be. (I promise)
And if I had to walk the world, that'd make you fall for me,
I promise you, I promise you I will.

I gotta tell ya, I need to tell ya, I gotta tell ya, I gotta tell ya...

I'm sorry, but I'm just thinking of the right words to say. (I promise)
I know they don't sound the way I planned them to be. (I promise)
But if you wait around a while, I'll make you fall for me,
I promise you, I promise you...

I'm sorry, but I'm just thinking of the right words to say. (I promise)
I know they don't sound the way I planned them to be. (I promise)
And if I have to walk the world, that'd make you fall for me,
I promise you, I promise you I will ...
I will...
I will...
I will...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

"Cavalo de Fogo" e margarina

Quando eu era pequena eu já me emocionava com qualquer coisa. Pra quem me conhece, sabe que, apesar de parecer durona, eu choro até com comercial de margarina.

Uma das primeiras lembranças que tenho daquele nozinho dolorido na garganta (aquele que dá quando a gente quer, mas não deixa o choro vir) era quando eu via a abertura do desenho "Cavalo de Fogo". Pô, puta história triste da menina que nunca conheceu a mãe, né? E ao mesmo tempo rolava uma vontade de ser como a Sara, que podia visitar um reino mágico montada em seu cavalo mágico. Show de bola!

Fazendo umas pesquisas na web, eu descobri que o nome original da série é "Wildfire" e me lembrei que o pai adotivo da Sara era, na verdade, seu pai biológico, príncipe de Dar-Shan que fugiu de lá para viver pacificamente em outro mundo. (Hoje em dia a gente acharia o cara um tremendo babaca por ter largado a mãe dela grávida pra ter outra vida em outro mundo, né não? XD)

E consegui encontrar a versão em português, a original em inglês e também a versão francesa da famigerada música que me emocionava todos os dias quando a série passava no SBT. É tudo mais do mesmo, mas é diferente ouví-la cantada em outras línguas... Ou não! hahaha

Bom, eu sei que esse post não tá lá essas coisas. Tá saindo pra caramba do assunto "música", né não? Mas quem mandou vocês falarem em saudade, hã? Agora aguentem! XD

Em português:


Em francês:


Original em inglês:

domingo, 19 de julho de 2009

Kiss the Girl

Bom, sei que não tem muito a ver com Peanuts, mas pensando em desenhos dos 80 que me marcaram eu tive que lembrar do filme A Pequena Sereia. Na verdade o filme é de 89, e eu devo tê-lo assistido por volta de 90, 92... Mas enfim.

Por mais que muita gente torça o nariz pra Disney - e às vezes eu mesma o faça - por perpetuar alguns estereótipos, as suas trilhas sonoras são quase sempre incríveis, às vezes melhores que a própria animação.

O meu filme favorito da Disney quando era mais nova era A Pequena Sereia. E ultimamente estou até com vontade de comprar o DVD. Hoje eu tenho que dizer que meu favorito é Wall.E, porque chegou no ponto máximo da animação e até do cinema, ou seja, passa sentimentos, emoções, e evidencia o enredo praticamente sem o uso de diálogos, só via animação. Incrível. Mas isso é uma digressão, voltemos ao assunto.

Em a Pequena Sereia, quem quase não fala é Ariel, a sereia que perde a voz para se passar por uma humana. O feitiço só será quebrado se ela for beijada pelo seu verdadeiro amor (tá, eu sei, cliché, mas nem todo cliché gera um mau enredo, after all).

Se possível assistam em tela cheia, acho que a música de fato compõe o clima para o que está acontecendo na cena, está tudo bastante ligado.



"Kiss The Girl"

There you see her
Sitting there across the way
She ain't got a lot to say
But there's something about her

And you don't know why
But you're dying to try
You wanna kiss the girl

Yes, you want her
Look at her, you know you do
Possible she wants you to
There is one way to ask her

It don't take a word
Not a single word
Go on and kiss the girl

Sha la la la la la, my oh my...
Look at the boy, too shy!
Ain't gonna kiss the girl... Wow-oh

Sha la la la la la, ain't it sad?
Ain't it a shame? Too bad!
He's gonna miss the girl...

Now's your moment.
Floating in a blue lagoon...
Boy, you better do it soon!
No time will be better.

She don't say a word
And she won't say a word
Until you kiss the girl

Sha la la la la la, don't be scared
You got the mood prepared
Go on and kiss the girl

Sha la la la la la, don't stop now
Don't try to hide it how you wanna kiss the girl!

Sha la la la la la, float along
And listen to the song
The song says kiss the girl

Sha la la la la la, music plays
Do what the music says
You gotta kiss the girl

You've gotta kiss the girl
You wanna kiss the girl
You've gotta kiss the girl
Go on and kiss the girl


Alguns fatos sobre os motivos de eu gostar da trilha sonora de Little Mermaid, especialmente dessa música:

1) Eu me identifiquei com a mocinha. A mudez dela era um feitiço, mas acho que pode ser interpretada como timidez, algo que foi marcante na minha personalidade por muito tempo, e às vezes ainda é. A música é tão alegre... Dá vontade de sair dançando e cantando. Lembro como eu pensava que talvez eu pudesse ser essa pequena sereia, e que ninguém sabia disso porque eu não conseguia falar. Acho que quando ouço e vejo essa parte sinto aquela saudade de algo que nunca tive. É até triste pensar que é algo que também nunca terei, porque afinal, isso é um amor de conto de fadas... mas é muito divertido, e gostoso, pensar como a gente complica a vida, e como no fim das contas a complicação é que faz a vida! "Beija a moça logo, oras!" "Mas, e se...?" Não seria tudo muito chato se nunca houvesse o "E, se...?"

2) Aquele crustáceo (Sebastian) tem um sotaque muito bacana! ahahahahaha Ele é dublado na versão original por Samuel E. Wright, que aliás também canta Under the Sea. Se não me engano esse cara é também o Mufasa em O Rei Leão. Os compositores dessa música (Howard Ashman e Alan Menken) fizeram as músicas de vários outros filmes da Disney e segundo acabo de descobrir, compuseram músicas para o musical que originou o filme "A Pequena Loja dos Horrores".

3) A história original da pequena sereia era um conto de Hans Christian Andersen... Nele a sereia perde a voz para sempre e jamais consegue que o príncipe se case com ela. Ela é "condenada" a viver 300 anos entre os humanos sem ser vista, como uma criatura do vento. Quando ao entrar numa casa, levando o vento, ela encontrasse uma criança boa e educada, sua pena de 300 anos diminuiria, mas aumentaria a cada vez que ela encontrasse uma criança "má". Como diria a Morte na HQ de Neil Gaiman, eu prefiro a história da Disney. Que mal faz uma pessoa em sonhar com a felicidade?

Bom, é isso...
Me digam o que acham! Ah, tomem o link pra Under the Sea também, que é muito boa (ganhou Oscar até)



Abraços
Carol

sábado, 11 de julho de 2009

Linus & Lucy

Helloooooooooooo, Shufflers !!!! (Animaniacs Greetings... That, by the way, fits in this post... hahahahaha... ^_^)

Hoje falarei de um post que me ocorreu quando estava com as colaboradoras desse blog, Jak, Carol e Vivian, no barzinho Submarino Amarelo. Não sei exatamente como foi, acho que surgiu o assunto anos 80 e começamos a falar de como os anos 80 nos marcaram, aí acho que o assunto foi pro blog, ou então foi tudo isso invertido, ou então teve nada a ver com isso, mas o fato é que algo me fez lembrar de como fiquei feliz em achar uma das músicas que mais marcaram minha infância, que alías, deve ter sido muito parecida com a da Jak e a da Vivian, á que todos nós somos balzacos de 78... hahahahahaha... :-p

Essa música é Linus & Lucy, de Vince Guaraldi, livremente inspirada num dos desenhos animados que, na minha opinião, está entre os mais belos, divertidos, inteligentes e profundos jamais realizados... Falo do grande clássico,...

SNOOPY ! (quem quiser tentar lembre da pronúcia do narrador original - "SNOOOOOPEY"... hahahahaha...).



E, no que concerne a meu gosto pessoal, essa música é de tal forma espetacular que ao ouví-la eu não apenas volto a alguns dos momentos mais felizes da minha infância por alguns minutos, como também me torno incapaz de ficar de mal-humor. Há tanta alegria nela, tanta beleza nas minhas lembranças, tanta liberdade na execução absolutamente jazzística que Vince Guaraldi estabeleceu para construção das corretas melodias e harmonias dela que eu fico sempre absolutamente tomado por todos esses bons sentimentos quando eu a ouço. ^_^

Penso que é uma pena que seu compositor, Vince Guaraldi, nascido em 17 de Julho de 1928 , o qual se dedicou a compor todas as inúmeras músicas já tocadas nos desenhos do SNOOPY, já não esteja entre nós para nos deliciar com ainda mais criações inspiradas no maravilhoso trabalho artístico e quadrinístico de Charles Schultz, o criador da tira "Peanuts", que graças ao desenho animado já citado, ficou conhecida aqui no Brasil pelo nome de Snoopy. Aliás, vejam que figura ele era... hahahahaha...


E sendo assim tão figura, e tão amigo do criador de Snoopy, Charlie Brown e sua turma, o mínimo que se esperava era esse tipo de homenagem...


Enfim, fica aqui minha homenagem a esse grande músico, que aliás faria 81 anos na próxima sexta-feira caso ainda estivesse vivo, e tornou tanto minha infância como minha "adultescência" muito mais divertidos e felizes. E para quem se interessar em saber mais sobre ele, coloco os seguintes links:

Site oficial;

Perfil Last FM;

E agora, o tema "Músicas de desenhos animados dos anos 80" lhes lembra o quê ?

Beijo para as moças, abraço, tudo de bom, felicidades a todos nós.

Até mais.

De seu amigo, shuffler,

Renato F.C..

terça-feira, 30 de junho de 2009

Eva Cassidy

Helloooooooooooo, Shufflers !!!! (Animaniacs Greetings... hahahahaha... ^_^)

Tudo bem, muito entusiástico para o post que escrevo...

Antes, um pouquinho de história:

Dias atrás, estava eu voltando do CoralUSP com dois amigos meus, o Gâs, que alguns conhecem, e o Mauro, que quase todos conhecem, quando uma voz muito impressionante começou a cantar no rádio do carro do Gâs. Fiquei estupefato !!!! Era rádio ? Não, graças a Deus, não. Perguntei quem era e o Gâs me respondeu: Eva Cassidy.

Perguntei então, embasbacado: Como você achou essa mulher ?!?!?!?!?

Ao que ele respondeu: Procurava no Youtube aquela música Autumn Leaves...

E ei que ele achou a versão que ela canta e se apaixonou, baixou toda a discografia e não conseguia parar de ouvir. Desnecessário dizer que o mesmo aconteceu comigo...

Assim sendo, hoje trago para vocês aquela que recentemente se tornou para mim a mais bela, intensa e melodiosa voz que escutei cantando blues, e que me perdoem Janis Joplin e Carolex por dizer isso, mas para mim, o impossível aconteceu: Achei alguém que canta blues melhor que a Janis Joplin.

Agora, como nem tudo são flores, especialmente quando se é uma cantora de blues, há também um lado muito triste nessa história, o qual também me traz uma beleza que não sei explicar.

Antes da história, um pouco de Eva Cassidy para vocês... Autumn Leaves, a música que desencadou todo esse processo...

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Eva Cassidy - Autumn Leaves

The falling leaves drift by my window
The falling leaves of red and gold
I see your lips the summer kisses
The sunburned hands I used to hold

Since you went away the days grow long
And soon I'll hear old winter's song
But I miss you most of all my darling
When autumn leaves start to fall

Since you went away the days grow long
And soon I'll hear old winter's song
But I miss you most of all my darling
When autumn leaves start to fall

I miss you most of all my darling
When autumn leaves start to fall

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Bom, para aqueles que, diferente de mim, conseguiram resistir à vontade de verter lágrimas ao ouvir essa cantora e, especialmente, essa música pela primeira vez, aqui vai um pequeno pedaço de história que pode mudar isso: A carreira dela terminou 10 meses depois da gravação desse vídeo, em decorrência de um melanoma, um câncer de pele.

E o mais interessante é que esse vídeo, a última apresentação ao vivo que ela fez, foi gravado absolutamente por acaso, uma vez que, oficialmente, só estaria sendo gravado o áudio. Bendita pessoa da produção que, em um maravilhoso insight, arranjou uma câmera, um tripé e a instalou para captar também as imagens dela. Não fosse isso, não teríamos nenhuma imagem dela cantando...

Bom, aqui vão mais alguns vídeos dela... Espero que gostem.

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Eva Cassidy - What A Wonderful World

I see trees that are green red roses too
I watch them bloom for me and you
And I think to myself what a wonderful world

I hear babies cry I watch them grow
And they'll learn much more than I'll ever know
And I think to myself oh what a wonderful world

The colors of the rainbow so pretty in the sky
Are also on the faces of the people passing by
I see friends shaking hands saying how do you do
But they're really saying I love you

I see trees that are green and red roses too
I watch them bloom for me and you
And I think to myself oh what a wonderful world

The colors of the rainbow so pretty in the sky
Are also on the faces of the people passing by
I see friends shaking hands saying how do you do
But they're really saying I love you

I see trees of green and red roses too
I watch them bloom for me and you
And I think to myself what a wonderful world

I think to myself oh what a wonderful world

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Eva Cassidy - Over The Rainbow

Somewhere over the rainbow, way up high
In the land that I heard of once, once in a lullaby.
Somewhere over the rainbow, skies are blue
And the dreams that you dare to dream really do come true.

Someday I'll wish upon a star
And wake up where the clouds are far behind me.
Where troubles melt like lemon drops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me.

instrumental

Someday I'll wish upon a star
And wake up where the clouds are far behind me.
Where troubles melt like lemon drops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me.

Somewhere over the rainbow, skies are blue
And the dreams that you dare to dream really do come true.

If happy little blue birds fly
Above the rainbow why, oh why can't I?

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Eva Cassidy - Fields Of Gold

You'll remember me when the west wind moves
among the fields of barley
You can tell the sun in his jealous sky,
when we walked in fields of gold

So she took her love,
for to gaze awhile,
among the fields of barley
In his arms she fell as her hair came down
among the fields of gold

Will you stay with me?
Will you be my love
Among the fields of barley?
And you can tell the sun in his jealous sky
when we walked in fields of gold

I never made promises lightly,
and there have been some that i have broken,
but i swear in the days still left
we will walk in fields of gold,
we will walk in fields of gold

(instrumental)

I never made promises lightly,
and there have been some that i have broken,
but i swear in the days still left
we will walk in fields of gold,
we will walk in fields of gold

Many years have passed since those summer days
among the fields of barley
See the children run as the sun goes down,
as you lie in fields of gold

You'll remember me when the west wind moves
among the fields of barley
You can tell the sun in his jealous sky
when we walked in fields of gold

When we walked in fields of gold
When we walked in fields of gold

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Enfim, seguindo com a proposta da Carol, que também me agradou, o tema "musicas que nos levam às lagrimas" lhes lembra o quê ?

Beijo para as moças, abraço, tudo de bom, felicidades a todos nós.

Até mais.

De seu amigo, shuffler,

Renato F.C..

quarta-feira, 17 de junho de 2009

TOP 5 CABELÃO & VIOLÃO

Mais um post-pop da Vivi, rs.
Estive ouvindo ( e vendo clipes de ) algumas bandas do final dos 80 e percebi uma intersecção nelas, principalmente as chamadas "Hard Rock": são as baladinhas violão-cabelão.

Vejam só meu ranking:
ps: eu gosto dessas músicas... E DAÍ?

1 Patience / I used to love her (Guns n'Roses)
Curto Axl à la Valium. Essas duas canções são bem gostosas e o Guns gostou tanto dessa coisa de baladas que na década seguinte atacaram de Don't Cry e November Rain. Rios de dinheiro pra comprar condicionador pra todo mundo.

2 More than words (Extreme)
Mais um clipe "eu-estava-gravando-no-estúdio-e-ai-alguém-filmou". Aliás, uma das características da época eram imagens em preto-e-branco. Um tremendo sucesso aqui no Brasil.

3 To be with you (Mr. Big)
Um amigo meu disse que o Mr. Big mereceu ser o corno de um chifre só. Apesar de ser meio batidinha e por vezes cafoninha, marcou minha adolescência na praia com a letra fácil e apelo juvenil. Todo mundo cantava junto, numa só voz, o refrão.

4 With or without (U2)
Naquele ano, Bono foi eleito o homem mais sexy pela mídia. Não é a toa que ele usa um duvidoso colete sem camisa. O violão no caso também é um acessório, já que fica só pendurado, de ladinho. Temos ai também os lances das imagens desaturadas. Mas a música tem uma bossa gostosa. Eeee novela Roda de Fogo.

5 Blaze of Glory (Bon Jovi)
Vídeo no melhor estilo "toco-guitarra-no-precipício". Todo mundo com cabelo de poodle fez isso em trocentos clipes da época: Conversa com o Beto Rivera do Clip Trip pra você ver.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Muito femininas

As mulheres da música sempre me interessaram. Talvez tenha sido pela identificação vocal, já que sempre curti cantar...

Bem, hoje eu quero falar de duas cantoras que foram muito importantes pra mim num certo momento da vida, e às quais eu recorro sempre que estou pouco confiante sobre a minha feminilidade. Aparentemente, elas não têm nada a ver... Mas vou mostrar que há sim uma ligação entre elas. Eis as garotas de quem estou falando:




Janis Joplin, um símbolo dos anos 60 e 70, do estilo de vida livre e da liberação feminina. Ela começou como vocalista da 'Big Brother and the Holding Company', e acabou alcançando destaque não só por ser a primeira cantora branca daquele estilo musical variado do blues 'negro' (que veio a ser conhecido como Rock), mas por sua postura vocal forte e passional, diferente das divas que foram cultuadas até os anos 60. Janis estava longe do padrão de beleza. Não estava amarrada pelas convenções sociais na aparência, no modo de se vestir, se relacionar ou levar a vida. Mas na sua curta carreira de uns 4 anos, as letras das músicas que ela cantou eram em grande maioria tematizadas no amor fracassado, ou na vontade de encontrar o homem ideal.

Marilyn Monroe, por outro lado, foi considerada nos anos 50 a deusa da feminilidade e do glamour. Como símbolo de beleza e sensualidade, ela escolheu não ter o direito de estar despenteada, de engordar, de ficar flácida. Não podia se dar ao luxo de não sorrir. Mas as letras de suas músicas brincavam exatamente com esse status de diva, e com o absurdo social que faz com que uma mulher bonita e sexy possa fazer os homens se curvarem aos seus pés, ter dinheiro e fama e ainda assim, se sentir solitária. Ela cantava o sarcasmo e a ironia, mas o sorriso perfeito e a sensualidade da voz e do corpo mascaravam esse sarcasmo, de modo que todos só viam a aparência, a perfeição material.

Se eu perguntar às pessoas hoje, a maioria taxará a Marilyn como o símbolo da futilidade, enquanto que Janis será vista como o símbolo da liberdade, do pensamento "pra frente". Para mim, as duas são opostas sim, mas somente na forma como trabalharam o mesmo sentimento, o sentimento feminino. Enquanto Marilyn se enquadrou na forma cnvencional e deu às letras o tom crítico, Janis libertou a forma, mas mantinha nas letras um sentimento e uma expectativa feminina convencionais.

Eu adoro as duas, cada uma a seu jeito. Mas qual será mais moderna, mais livre? A mulher que se veste e age como achar melhor, sem se curvar a morais cristalizadas, mas lá no fundo sofre e precisa de um homem para se sentir feliz? Ou aquela que se encaixa no que se espera dela, mas reconhece na sociedade a hipocrisia de cultuar a beleza feminina e dar o poder aos homens?
Ironicamente, hoje sabemos que nenhuma das duas era tão bem resolvida... Ambas mor
reram por overdose, uma de heroína, a outra de calmantes, e ambas numa fase em que por fora mostravam sucesso e energia, mas por dentro, estavam cheias de angústia.

É meninos, é difícil ser mulher.

Bom, aqui vão algumas músicas que gosto de cada uma:

Marilyn Monroe
- My Heart Belongs to Daddy: essa música super gostosa e divertida foi gravada por outras divas, incluindo, por exemplo, Billie Holiday. A composição original é de Cole Porter, mas a versão mais legal é a da Marilyn. Pra quem não sacou, 'daddy' é o amante, o 'coronel' que dá à moça uma vida de luxo em troca de favores sexuais. É uma espécie de gíria em inglês ;)
- Diamonds are a girl's best friend: essa é muito sarcástica, repara na letra!


Janis Joplin

- Rollerskater song: música muito pouco conhecida, mas super fofinha, e apesar de parecer muito inocente tem uma letra bem significativa. Não liguem pras imagens do vídeo, foi o único que achei (e eu infelizmente não tenho mais o mp3 =( )
- Me and Bobby McGee: acho linda a letra dessa música... Talvez um dia volte a falar dela


EDIT: tem um resumo biográfico da Janis nesse link, pra quem se interessar


Passei um tempão achando que a Janis tinha mesmo feito uma gravação de White Rabbit (Jefferson Airplane), e se ouvir a música é muito a voz dela mesmo. Recentemente procurei bastante na Internet e todo mundo diz que não tem nada a ver, que aquela é a Gracie Slick (?). Uma pena, eu adoro White Rabbit, era uma das minhas favoritas "da Janis"... Que agora não é mais da Janis =P

Bom, e aí pessoas? Vocal feminino lembra o que? Façam seus posts ;)

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sugestão para o blog!

[post editado em 11/6 às 11h40]

Olás!

Tive uma ideiazinha e gostaria de sugerir para vocês... A sugestão é propor temas periódicos para os nossos posts.

A princípio tive a idéia de propor um tema e todo mundo postar de acordo com ele, mas acho que uma coisa mais legal seria a gente brincar de "isso me lembra..." com os posts. Que tal?

Explicando melhor: eu faço um post falando de uma música cuja letra fala de patins. Esse tema patins te lembra de uma outra banda, que fez uma música sobre skate... A outra pessoa posta em seguida porque lembrou que um skatista que morava perto da casa dela ouvia muito a música X. E assim vai. =]

Vou começar no próximo post! (Ou se alguém quiser começar antes, tudo bem!) Claro que todo mundo é livre pra escrever sobre outras coisas. Essa ideia é unicamente para gerar assuntos e fazer os posts 'conversarem' entre si de vez em quando =]

segunda-feira, 8 de junho de 2009

E por falar em Beatles...

Encontrei um bom argumento para o meu primeiro post ao ler o post da Vivian. Me lembrei de um espetáculo lindíssimo que assistimos juntas no Teatro Copa Airlines, no Shopping Eldorado, SP - "Beatles Num Céu de Diamantes". Ganhou Prêmio Contigo! de Teatro na categoria Melhor Musical Brasileiro. Cantores da melhor qualidade, figurino impecável, excelentes atores. Enfim, vale cada centavo!

O ponto alto na minha opinião é um arranjo lindo que fizeram para "Let it Be" e "Yesterday". Fui procurar no youTube e não é que achei? A qualidade de som e imagem não é lá essas coisas, mas dá pra sentir o drama. É de arrepiar o corpo, do início ao fim. Enjoy!



Ah! E o espetáculo ainda está em cartaz até 28/06!

Enquanto não posto...

Mudei o template do layout porque andaram reclamando da cor e porque os autores aqui escrevem pra caramba! (sim, ao contrário de mim) Acho que esse layout que estica conforme a tela do usuário fica mais confortável pra ler, não fica?

Reclamações, mandem nos comentários. =P

E eu não postei nada ainda porque ainda estou preparando o primeiro tema. Paciência, crianças.

Não sei se daria um post mas... Arriscarei.

Caríssimas e Caríssimo !!!! Caríssima Carolexissíssima !!!! ^_^

Como disse no título, não sei se esse post daria um post...

Tudo começou num comentário que a Carol colocou em meu primeiro post, o qual reproduzo aqui:

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Renatíssimo!

Numa pesquisada rápida pela Internet, vi que o teu ídolo foi descoberto por Yngwie Malmsteen... Foi nesses trabalhos que você conheceu o cara? E como foi sua experiência com o cantor, tipo o que mais te faz curtir o trampo dele?

A pergunta é pra eu saber mais dos seus gostos musicais mesmo, nada mais em especial ;)

Bjok
Carol

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Aí, comecei a tentar responder à pergunta e explicar porque o "Górão" é meu ídolo e acabei escrevendo prá caramba... E nesse ínterim, falei sobre voz... E como sei que tem nesse grupo pelo menos 4 "cantantes contentes" ( Carol, Jak, Julio e Eu - não sei se a Vivan também é dos que soltam o gogó, nem que seja no chuveiro, que aliás tem sido o meu único palco nesses tempos de , parafraseando as Casas Bahia, "Dedicação total à Tese"), resolvi incluir esse texto como post para falar um pouco mais de música, oferecer-lhes minha opinião e também, eventualmente, gerar uma discussção que a meu ver pode ser bem interessante. ^_^

Bom, sem mais delongas, aí vai o que eu teria respondido à Carol, caso só tivesse mantido esse texto como comentário. Espero que lhes seja interessante. ^_^d

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Sim, Caríssima Carolexissíssima, tem tudo a ver com o "bom e velho"... (Esse é o modo como eu e aquele meu amigo Sapo nos referimos ao bom e velho "Malmstão"... ;-))

Minha experiência, nos idos de 1995, 1996 com o Goram foi tipo "estupefáKIto" e de queixo caído... Enquanto ouvia eu não conseguia acreditar que um cara pudesse cantar num nível tão alto de dificuldade com tamanha tranquilidade, e com uma voz tão absurdamente bela e afinada... Especialmente levando em conta que eu, mesmo tendo uma voz aguda e que, em tese, facilita para cantar esses tons que ele canta, quase morria para cantar muito mal o que ele canta tão divinamente bem.

E mesmo hoje, 13 ou 14 anos depois, com mais 7 ou 8 anos de aula de canto, e um problema sério na voz, o qual foi resolvido há uns 7 ou 8 anos com fono e psicoterapia, cantando uns 800% melhor do que eu cantava na época (na época que conheci o Goram, entre 0 a 10, eu era 0,5... Hoje sou um 4,0 na amizade), mesmo com tudo isso eu ainda não chego nem perto de cantar o que ele canta, simplesmente porque além de ele ser tecnicamente muito bom, a voz dele é inigualávelmente maravilhosa.

By the way, se Deus me pedisse, lá no Céu, para escolher qualquer voz do mundo para ter em minha vida aqui na Terra, a voz do Goram seria a minha escolha sem titubear um milésimo de segundo.

Resumindo, o que mais me faz curtir o trampo dele é que, além de ele ser um cantor de um alto nível técnico, o timbre de voz dele é aquele que mais se aproxima daquilo que entendo como sendo o timbre de voz perfeito, ou seja, agudo, mas não irritante, com uma ampla extensão vocal, indo de graves baritonais a agudos mezzo-sopranos, e macio, como se ele estivesse cantando com a maior tranquilidade do mundo aos pés dos nossos ouvidos sem demonstrar quase nenhum esforço.

Pelo que consigo pensar assim de bate-pronto, é isso. ^_^

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E já que falamos do Goran na época do bom e velho Malmsteen, um pouco deles para vocês.





E dele com um outro guitarrista, o John Norum. (Que aliás integrou o Europe, aquela banda daquela música "Final Countdown". a qual por sua vez também tinha um excelente vocalista o Joe Tempest, também conhecido como "João Tempestade", primo da Ana Raio e do Zé Trovão... hahahahaha... :-p. - Para quem quiser lembrar que música é essa, já que eu sei que essa todo mundo conhece http://www.youtube.com/watch?v=tt_ro2aerQg)





Beijos para as moças, abraços, tudo de bom e felicidades para todos nós !!!! b^_^d

E até mais.

De seu amigo,

Renato F.C..

Armaduras brilhantes de cavaleiros cansados



Muito prazer, meu nome é Vivian.
Bem, meu debut não poderia ser diferente aqui no nosso blog. Nasci ouvindo Beatles e vou falar sim daqueles 4 moptops de novo. Mas como a música deles era uma tradução do que sentiam, é impressindível explicar o cenário daquela época:
Até 1961, eles comeram o pão que o diabo-amassou em buracos e bares podreiras, dividindo o palco com strip-teases de garotas de quinta ou sexta categoria, lavando banheiros em troca de lugar p/ ensaiar etc (isso daria um outro post).
Em 62, conquistaram alguma reputação e uma cidade se apaixonou por eles... ano seguinte uma nação.
Em 64, eram conhecidos mundialmente e a vida começou a complicar muito para os caras... até atendados eles sofreram viajando pelo mundo.
Ah, eles adoravam as garotas... imagine, então um trilhão fanático? Mas, depois de um, dois anos, a coisa começou a ficar doida demais.
Em 65, um McCartney melancólico cantava sobre um ontem, em um lado B (Yesterday), enquanto Lennon, escondia sua insatisfação com a vida que levara na terceira faixa do LP (You´ve got hide your love away).
Paul, numa música menos conhecida questionava ao mundo, aos berros "Como você consegue rir, Se sabe que estou mal?" (I´m down)

Mensagens de socorro foram sendo enviadas, uma a uma, por Lps e singles. Mas o mundo achava que estava tudo bem.
Help! foi literalmente o maior grito de Lennon até então... ele se confessou exausto e gordo. Se sentia velho, aos 25 anos.
"When I was younger, so much younger than today
I never needed anybody's help in any way.
But now these days are gone, I'm not so self assured,
Now I find I've changed my mind and opened up the doors."
A música foi também, o título de um despretencioso filme em cores dos caboclos de Liverpool e na verdade ficou famosa por isso. Muita água rolou, eles mudaram o mundo com canções mais influentes depois. Mas vale a pena uma espiada nesse longa, principalmente se for fã de Monty Phython - o humor inglês tem aquele toque, digamos... espirituoso.

Como John Lennon.

sábado, 6 de junho de 2009

Faunos, ninfas e criaturas da floresta

Bom, vou começar meus posts com uma banda que tenho seguido há pouco tempo, mas me conquistou. O nome é Faun, e a categoria... Bem, não gosto muito de categorizar, mas dizem ser Dark Folk.

Dark? Nem tanto. Talvez pelo visual deles, talvez porque eles façam um som inspirado na tal Idade das Trevas. Eu tenho minhas reservas quanto ao nome... Mas a História Positivista resolveu que o avanço científico registrado pela escrita é luz, e que as sensações físicas e espirituais, o sentimento e o contato com a natureza são as trevas, então não vou entrar muito fundo no assunto, para a digressão não ficar extensa demais.

O fato é que o som deles, em si, raramente é tenebroso, tampouco as letras. O direcionamento musical deles é sim o de buscar inspiração em coisas obscuras, pouco conhecidas e esclarecidas para nós. Entram aí os mistérios da natureza, os sentimentos, a própria vida e o que pode haver além dela... Mas o que é desconhecido geralmente é temido, obscuro, 'dark'.

Para mim, 'dark is good' porque o contato com o obscuro acorda sensações e pensamentos, nos faz entender coisas que achávamos que estavam bem entendidas, mas têm muito mais sob a superfície. Como pode uma pessoa ficar tão envolvida por um som que lembra uma época jamais vivida, uma magia jamais experimentada?

Um exemplo de som deles:



A banda em geral escreve as letras em alemão moderno ou antigo, mas há outras em Latim, francês, espanhol e até português. Eles se empenham bastante em resgatar a cultura entre o início da Idade Média e a Renascença, traduzindo músicas, compondo outras baseadas em histórias populares...

Tem uma música, Sieben ("Sete") bem legal nesse sentido. É um dueto em que um cara promete 7 rosas, 7 roupas de seda, 7 cavalos brancos... Para que a moça dê a ele seu anel (case com ele).

Mas nos versos em que ela canta, ela rebate as ofertas, dizendo que o anel é só dela... E quando ele diz que ela terá uma vida maravilhosa se der somente 7 passos (para o altar), ela diz que 7 passos são muito e muitos setes - ela não quer ser escravizada por uma promessa sagrada e ter o anel dele a estrangulando pelo pescoço enquanto ele viaja sozinho para descobrir o mundo.

Muito esperta!! Haha

- Veja a letra aqui



Como falar de uma banda em um post é meio injusto - e longo - vou ficar só com isso por hoje. Mas a banda tem outras músicas de estilos e temas diferentes, e embora hoje eu tenha falado de inspirações mais naturais e até inocentes, um dia volto a falar deles sob outro aspecto.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Magic Castle



German

English

Zauberschloss

mein königreich zu deinen füssen
und du die königin
ein leben für die ewigkeit
die hoffnung zeigt mir neuen sinn

geboren aus den träumen
die ich auf erden fand
reich mir deine hände
folge mir ins zauberland

vergessen die stunden
die jahre, all die zeit
vor uns erhebt sich nun
unser schloss der ewigkeit

ich bau dir ein zauberschloss
wie im märchenland
hoch über den wolken
bleiben wir beide unerkannt
für uns beide dort die zeit stillsteht
kein weiterer tag ohne dich vergeht
tausend jahre sind ein tag
tausend jahre sind ein tag

mein königreich zu deinen füssen
und du die königin
vom einst´gen narr
ich nun dann der könig bin

wir verlassen den raum
gewöhnlicher zeit
begleiten die winde
in unsere neue wirklichkeit

liebe ohne grenzen
nicht in gedanken nur berühr´n
halt mich an dir fest
laß´ mich dich für immer spür´n

ich bau dir ein zauberschloss
wie im märchenland
hoch über den wolken
bleiben wir beide unerkannt
für uns beide dort die zeit stillsteht
kein weiterer tag ohne dich vergeht
tausend jahre sind ein tag
tausend jahre sind ein tag

Magic Castle

My kingdom to your feet
and you are the queen
one life for eternity
the hope shows the new meaning

born from dreams
that I found on Earth
give me your hands
my succession in the magic land

the hours forgotten
the years, all the time
before us raises now
our castle of eternity

I built you a magical castle
like in a fairy tale
high above the clouds
we both stay unrecognized
for us, there time stays still
not another day without you passes
thousand years are a day
thousand years are a day

my kingdom to your feet
and you are the gueen
once a fool
I am then now the king

we leave the room
ordinary time
accompanies the winds
in our new reality

love without boundaries
touches not only in thought
hold me fast
let me feel only you

I built you a magical castle
like in a fairy tale
high above the clouds
we both stay unrecognized
for us, there time stays still
not another day without you passes
thousand years are a day
thousand years are a day



Antes de mais nada quero deixar bem claro que, como bom geógrafo que sou, tenho mania de colocar as coisas em padrões, categorias e definições. Então eu vou ser chato e ficar usando termos musicais de estilos, gêneros e tendências, etc, coisas que só os DJs normalmente precisam saber. Mas não precisam fazer isso quando forem postar, ok? Eu só faço pq gosto.

Vou começar já com algo relacionado à 'cena gótica' \o/ =P

Bom, ao ouvirem essa música, perceberão que gótico não é só The Cure. Tem muita coisa que está associada à subcultura gótica/darkwave que não aparece por aí.

Lá por meados dos anos 80, já existia a música eletrônica, e o lado alternativo desta veio com a sigla EBM (Eletronic Body Music), estilo popularizado pela banda Front242. Vcs devem conhecer Headhunter de ouvido, se não posso, postar tbm. Então, depois desses caras, que eram belgas, surgiu uma corrente, digamos assim, de bandas que tbm utilizavam essa sigla pra designar uma mistura de música eletrônica mais pop com a industrial (que era mais densa e experimental, utilizando barulhos e sons de máquinas em suas composições) e com letras normalmente agressivas e com tom de revolta, crítica social ou revolução, com estética inspirada em aspectos militares e punks.

OK, em meados dos anos 90, o movimento EBM cedeu lugar àos seus filhotes, como o electro-industrial e o dark electro, e alguns destes estilos acabaram incorporando elementos góticos (gênero este que vinha de outra trajetória, do pós-punk, postarei depois). As letras, estética e temática deixaram o social e passaram a habitar os filmes de terror, o totalitarismo e ficção científica.

O resultado foi que os góticos gostaram muito disso, e o EBM e seus derivados e suas fusões com o gótico adquiriram cadeira permanente nas baladas e eventos góticos/darkwave (até surgiu o termo cyber gótico para designar uma subtribo, let’s put it this way).

Bom, a banda que postarei hoje é considerada electro-indutrial, electro-goth ou qquer coisa assim. Se chama In Strict Confidence. Surgiu no início dos anos 90 e é uma das mais conceituadas no meio.

Escolhi essa música porque ela representa bem o tipo de som deles, e porque é uma das minhas favoritas. Ela cativa os fãs góticos pela mistura de vocais graves com sons agudos de fundo (normalmente strings ou efeitos simulando uma espécie de coro), característica deste tipo de som desde a época do Joy Division no final da década de 70, e também pelas letras com influências românticas (leia-se intensas emocionalmente).

Pra mim, In Strict Confidence é foda musicalmente porque mistura os vocais distorcidos graves com sons eletrônicos agudos, e porque, conceitualmente, faz de uma base aparentemente fria e mecânica (batidas de música eletrônica) um som etéreo/inspirador. E no caso de Zauberschloss, sem perder a poesia (digo isso pq eles tbm tem coisas mais pesadas, dark, deprê, etc., mas no caso do ISC, prefiro ficar com as poéticas).

Gosto de ouvir esse som alto, nos fones antes de dormir. Fecho os olhos e viajo pelos céus congelados e nuvens altas. Coisa de gótico-climatólogo =P


http://www.shinigami.com.br/_weshuffle/zauberschloss.mp3


(Se o link não funcionar, acessem o myspace deles e é só escolher a música "Zauberschloss")

http://www.myspace.com/instrictconfidence

Anexei tbm um pedaço de uma entrevista que achei bastante interessante. Acho que a frase que resume o In Strict Confidence é quando o Dennis fala que o que eles produzem é "eletronic music with a soul"...

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O: Your lyrics became very pictorial, you are using many metaphors, which seem to attract a rather gothic-oriented audience. Is it your intention to attract a more "black" following?

DO: Our lyrics have always been pictorial. Looking at the feedback we get, that probably attracted a rather "black" audience in the past already. The main part of our audience is people that are interested in lyric. And lyrics have always been a major part of our music. The gothic people are mainly interested in lyrics, that's what they are all about. Other than, for example, the EBM audience, which has completely different interests. Just the sentence "Jesus Christus legt dir Fluegel zu Fuessen" (Jesus Christ lies wings at your feet) in the song "Become an Angel".

O: We have talked a lot about your lyrics, but not about the fact that there are more German songs than in the past. Why is that?

DO: It's nice that you are asking this way, and not just: why are you singing so much in German? I am tired of having to justify myself for writing songs in German. Isn't it weird that German bands have to justify singing in their mother language? I don't think anybody ever asked Depeche Mode why they sing in English. Some of the words I wrote together with Edgar from Melotron, who supported us on our US-Tour as a live musician. His writing is fantastic and he often helped me with the lyrics when I was at a dead end.

O: What sector, category, etc. would you say In Strict Confidence fits in?

DO: We never wanted to fit in a category - I don't like defining things. A definition always restricts you. We are making electronic music with soul.

O: The songs on the album are all very different. Starting with good dancing songs ("Zauberschloss" (Magic Castle), "Kiss your shadow"), over to more experimental drum and bass like songs ("Spread your wings"), then to a ballad ("Stern" (Star)). Everything is there. Was this intended?

DO: It was certainly meant to be this way. Nothing is more boring than having 10 songs that all sound the same. It should be special when you listen to the album. It's supposed to induce many different feelings but be conclusive altogether.

O: What is the story behind the samples in "Spread your wings" (Part 1 and 2)

DO: This song was a real challenge. A kind of multicultural project with people from various different countries. I had people record and send me the same sentence translated into their own language. These samples were worked into one song, which is divided in two parts on the album. We are working on part III already. I am still looking for languages we haven't used yet. The sentence is ""…we are angels with only one wing, in order to fly we must hold each other". It's from the Italian author Luciano de Crescendo. This worldwide cooperation, incl. Japan, Russia, Brazil etc., gives the song, and above all, the actual message behind it, a deeper meaning.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

O que diabos é isso aqui

Inesperadamente, já que a prolixidade corre em minhas veias, serei bastante direta nesse post, justamente pra que todo mundo leia integralmente =] Só não prometo ser curta, isso não faz parte do meu universo cultural. Hahaha...

Vamos lá... Em sistema de perguntas e respostas. Antes que alguém pergunte, meu ascendente é Aquário. (Ok, já comecei a enrolar... Corta!)

1. Pra que serve esse blog?
A idéia do blog é nos juntarmos para dividir gostos e conhecimentos musicais e, de vez em quando, cinematográficos. Alguns devem se lembrar que um dos meus objetivos na afamada Festa das Metas era melhorar meus conhecimentos gerais sobre música, porque sempre senti que apesar de amar a música e me influenciar absurdamente por ela, sempre me faltou o conhecimento geral. Então, basicamente, o blog é pra falar de música, com algumas incursões em vídeo e cinema. Cinema é um assunto que eu amo e que, convenhamos, é muito interligado com a música! Mas prometo não exagerar no off-topic e sempre falar da música dentro dos filmes que comentar.

2. Quem é o dono do blog?
Você. E eu, e todos que escrevem, e os que lêem também. Ou seja, não tem dono, e não é preciso pedir permissão pra nada! Não é porque eu tive a idéia que vou ficar mandando em vocês. Até porque, em breve dominarei o mundo e vocês terão que me obedecer de qualquer forma.

3 - Por que esse nome?
Brainstorm no carro e falta de outros nomes disponíveis. Shuffle é aquele botãozinho que todo mundo adora e os compositores provavelmente odeiam, que toca as músicas de um CD ou do MP3 Player aleatoriamente, sem ordem. We Shuffle porque nós vamos ser esse botãozinho, mudando de música e de assunto sem ordem ou regras.

4. Que tipo de conhecimento musical é permitido?
Qualquer tipo! Claro que o objetivo aqui é falar de cultura musical, então o mais esperado é que o blog gire em torno de pop, MPB (pronto, Kê), rock, jazz, alternativo ou música clássica. Mas o assunto pode muito bem enveredar para algo mais humanístico, por exemplo um artigo interessante sobre o papel da música na China do século XII... Ou quem sabe, algo curioso sobre a Física e a Matemática do som... Por que não? Desde que não vire um blog acadêmico, somos todos criaturinhas inteligentes e curiosas, certo? =]

5 - Tá, como eu devo postar?
Tendo como princípio que ninguém sabe nada sobre o que você está falando. Pode parecer algo básico, mas nem todo mundo conhece. Não precisa desenhar (haha) mas já que a idéia é ter um intercâmbio cultural, não adianta nada falar "nossa, saiu o CD da banda X, adoro essa banda!" sem dar qualquer informação sobre o tipo de música que a banda toca, porque você gosta tanto ou quais suas expectativas relacionadas aos cds anteriores. Isso deixamos para nossos blogs pessoais =] A idéia é que a gente mostre o que gosta, mas POR QUE a gente gosta é o ponto mais importante.

Então, se você tá querendo falar de uma letra incrível, não cole só a letra! Coloque um vídeo do YouTube ou um link onde as pessoas podem baixar a música. Se souber algo sobre o compositor e o letrista, fale deles! A música te lembra um filme? Por que não citar? A idéia também é fazer conexões entre a música e outros tipos de conhecimento.

Ninguém precisa ser específico e falar só de letras, mas passar um conhecimento extensivo sobre a história de um músico/banda também pode ser complicado. Então, fiquem à vontade para postar links - de preferência não-wikipédicos - pra quem quer saber mais.

6 - Posso convidar meu papagaio para postar? Ele entende tudo de Fado.
Chama o lôro! Só deixe claro pra ele antes o contexto do blog e assegure-se de que o papagaio não vai só ficar assoviando.

7 - O que não posso fazer no blog?
Ficar de frescurinha. Por exemplo, deixar de falar sobre aquela letra que você ama e é simplesmente a música da sua vida porque é uma música batida que 'todo mundo conhece'. Ninguém conhece do SEU ponto de vista, oras!

Não pode deixar de falar de algo por achar que as pessoas não vão gostar, vão torcer o nariz. E aproveitando, também não pode torcer o nariz. Se não suporta aquela música, não leia o post e pronto. O primeiro que torcer o nariz vai ficar sem ele!!! ò_ó Hahaha Carol mandona se manifestando.

8 - O que você vai fazer comigo se eu fizer o que tá escrito na pergunta 7...?
Vou chorar no banho em posição fetal. Você não quer isso, quer?

9 - Hm... Bom saber. Hum,hum-hum... E o que eu POSSO fazer?
Além de começar logo a postar? Você pode quebrar as regras quando der vontade. Você também pode - e deve - me comprar um Honda Fit, novinho, com caixas de som acopladas pra eu curtir as músicas que o pessoal recomendar.

Tô começando a enrolar de novo, né...?
Ok, acabou o post. Corta!

domingo, 31 de maio de 2009

Não sendo lá muito original, mas...

...creio que a sugestão compensa... ^_^d

Não sei se todos leram esse post "Jukebox" lá no Renatadas, assim sendo, recoloco-o aqui.

Espero que curtam... ^_^

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Aqueles que acompanharam o Renatadas por algum tempo provavelmente já encontraram por lá referências ao bom e velho Mr. Goram Edman, meu maior ídolo enquanto vocalista.

Ocorre que, até agora, não havia nenhum registro decente de uma performance dele ao vivo. E foi interessante como isso chegou ao meu conhecimento...

Dia desses, estava eu ouvindo música enquanto lia um livro relacionado à minha tese de mestrado quando, após ouvir uma música cantada por ele, resolvi vir ao youtube para ver um desses registros que haviam dele, os quais, mesmo não sendo tão legais, valiam a pena ouvir.

Qual não foi minha grata e felicíssima surpresa quando localizei uma série de vídeos de um acústico do qual ele participou em um local chamado Joker Club na Bulgária. Todas as músicas clássicas dele que eu adoro e que fizeram com que eu o adotasse como ídolo estavam lá... Abri o primeiro e torci para ser uma gravação de boa qualidade. E lá estava a primeira gravação de qualidade com meu maior ídolo vocalista cantando ao vivo !!!! Eu simplesmente não cabia em mim de alegria enquanto ouvia ele cantar !!!! b^_^d

E o mais maluco de tudo isso é que esses vídeos só foram postados no youtube no último dia 2 de abril... E pôxa, fazia mais de um ano que eu não procurava nada de novo sobre o "Górão"... Achei muito impressionante essa "intuição" que me ocorreu... hahahaha... ^_^

Bom, agora eu quero dividir um pouco desses meus momentos de júbilo com vocês amigos e amigas.

Mr. Goram Edman, "the one vocals", em vídeos do youtube prá vocês !!!!







Beijo para as moças, abraço, tudo de bom e felicidades a todos e todas.

E até mais.

De seu amigo,

Renato F.C..

P.S.: E por favor, me desculpem aqueles e aquelas que, assim como nosso caro amigo Dr. J., já entraram em contato com esses vídeos e esse texto.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Pra começar...

... podem ir escolhendo o nome do blog na enquete ao lado. Ou sugerir outro nome nos comentários desse post.



Update: Esqueci de ver se "jukebox.blogspot.com" estava disponível e (adivinhem?) não estava. Então, ignorem a opção na enquete, porque não dá pra editar. =P