segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Caminhamos tanto... e viemos pra onde?

por Vivi
Esse meu post nem é lá tão musical.

Mas de certa maneira eu precisava citar aqui mais que uma artista, uma... Aretha Franklin.

Uma mulher negra que, nos idos de 67 faz uma versão arrebatadora e não se deixa abalar: exige RESPEITO sim, com letras garrafais.

Hoje isso pode parecer banal, mas fez parte de uma grande revolução sexual. E interracial. Enquanto Ike esmurrava Tina, Aretha estava lá peitando quem quer fosse, gritando bonito.


O paradoxo é que ela enfrentou o mundo com sua música e seu blackpower feminista, mas tinha medo de avião.

Devo confessar que, quando me sinto meio cabisbaixa, é a esta música que eu recorro. Santa terapia.



Nós garotas devemos muito a ela, uma verdadeira Diva. Não me venha falar de silicones ambulantes, bonecas infláveis tristes e oxigenadas enfiadas a vácuo em calças brancas. Falo de conteúdo, respeito. De ser mulher de verdade.

Sim, o mundo precisa de mais Arethas e menos Geyses.

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